DEGUSTE O SABOR DAS PALAVRAS, SINTA-AS E DEIXE QUE ELAS O ENVOLVAM!

Sejam bem-vindos ao meu blog galera. Aqui divido com vocês um pouco da minha imaginaçãoa através dos meus textos.
As palavras podem provocar sensaçãoe sindiscritivies e ão prazerosas quanto o prazer fisico, e aqui,, tento mostrar que não preciso usar linguagem baixa para que isso ocorra!

Espero que divirtam-se e voltem sempre.

Abraços.

Mr. G

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Avareza - Parte I


Uma das histórias mais ousadas em que me meti, aconteceu semanas depois de conhecer o cara do ônibus. Eu ainda estava revivendo mentalmente os momentos que vivi  na casa do loirão, mas não pude deixar  de olhar para outros caras e muito menos de desejá-los. Por outro lado o que me deixava mais  satisfeito era o fato de a crescente população dos meus admiradores, continuar evoluindo rapidamente e cada vez mais os olhares vinham de onde eu menos esperava.
Um grupo especial de caras chamava minha atenção e estimulava minhas fantasias com uma certa freqüência. Toda semana os caras do bairro se reuniam para jogar futebol em uma quadra próxima a minha casa, o grupo era bem diversificado e para minha alegria, a rapaziada na maioria do tempo jogava sem camisa, exibindo toda a vitalidade e virilidade juvenil que esbanjavam. Sempre por volta das cinco da tarde, depois de voltar da escola, eu costumava passar em frente, quando ia até a padaria para minha mãe. Deleitava-me olhando de longe aqueles corpos em sua maioria atléticos, quase sempre com barriga de tanquinho, variando apenas  características como a altura, a tonalidade da pele e o índice de músculos presentes. Sentia-me penalizado apenas pelo fato de não ter habilidade suficiente para participar das peladas, e poder olhar aquilo mais de perto, sentir aqueles corpos em uma marcação intensa sobre mim. Também me sentia consternado, por não ter tempo de criar uma amizade mínima com aqueles caras, já que a maior parte do tempo, eu ficava fora de casa estudando ou no centro da cidade na casa de algum colega da escola, mas apesar disso me contentava em apreciá-los a distância. Toda sexta diminuía meus passos em frente ao campo, para poder olhá-los discretamente e me imaginar ali, colado ao corpo de cada um deles.
Foi em uma dessas sextas que um dos caras chutou a bola numa bicuda tão forte que acabou caindo do meu lado na rua enquanto eu andava. Quando me dei conta, percebi que quem tinha chutado era Max, um dos caras mais malhadinhos, bronzeado de tanto andar sem camisa pela rua praticamente o dia todo, com um sorriso tão perfeito quanto o do meu ex cunhado Sérgio, mas o que o diferenciava era o ar de criança sapeca que ficava estampado na expressão dele 24 horas ininterruptas. Eu havia ouvido falar que os pais dele eram ambos advogados, mas nunca cheguei a vê-los pelo bairro. Max morava com os  avós, em uma casa bem requintada, e esbanjava dinheiro sem peso na consciência, enquanto eu contava  cada moedinha que sobrava da minha mesada para conseguir comprar alguma coisa que eu queria. Fiquei meio sem saber o que fazer quando a bola veio na minha direção, mas não precisei raciocinar para tomar nenhuma atitude, por que Max foi mais rápido e de longe gritou comigo:
- Ei carinha, joga a bola ai, por favor. – sua voz era rouca e grossa.
Perdi-me em meus pensamentos por alguns segundos, quando olhei diretamente para o cara, mais precisamente para seu tórax suado, onde mesmo de longe, pude ver pequenas gotas de suor escorrerem até a barriga malhada alcançando o umbigo. Detive-me mais ainda nos pelos úmidos que ali se destacavam e davam ao seu corpo a impressão de um pouco mais de maturidade em relação aos outros garotos. Agi rápido porém, para não dar pinta, peguei a bola com as mãos e lancei na direção da quadra. Tive medo de não ter arremessado com força suficiente e depois o pessoal ficar me zuando, mas felizmente acertei a mira e a força, a bola bateu em cheio no peito de outro dos garotos, dessa vez um branquinho, cujo corpo apesar de não superar o de Max, também não deixava espaço para críticas. Pensei que ninguém nem fosse agradecer, mas me enganei. Mas uma vez Max se dirigiu a mim:
-  Valeu brother!
- Que nada cara...
Achei estranho que Max ficou me secando por um bom tempo enquanto continuei a andar, a rapaziada já tinha retomado o jogo, mas pude perceber com o canto do olho, que ele tinha ficado meio que de lado na quadra com os olhos me acompanhando caminhar. Temi que estivesse alimentando esperanças demais, mas no fundo eu queria acreditar que ele estava olhando para mim. Não sabia dizer o porquê, mas caras do estilo dele e do de Lucas mexiam demais comigo, muito mais que os caras mais maduros, talvez fosse exatamente o jeito levado que ambos deixavam implícito que me instigava. Segui meu rumo até a padaria e  não demorei a retornar pelo mesmo caminho. Os caras já tinham parado de jogar quando encontrei metade do grupo em frente a quadra, indo na direção oposta a qual eu estava indo, procurei Max, mas foi em vão, o cara morava do mesmo lado que eu no bairro, e com certeza já devia ter voltado para casa. Bem ou mal, pude olhar outros carinhas mais de perto, tive que me controlar ao extremo, quando um deles, negro, trajando apenas um short de futebol um tanto quanto pequeno para a sua estatura, começou a ajeitar o pênis na cueca enquanto andava, o volume ficou praticamente contornado enquanto ele ajeitava e aquilo me deixou a beira de fazer algo que não devia. Felizmente o tempo em que o cara ficou no meu campo de visão foi muito curto e eu retornei para casa sem deixar que todos percebessem meus desejos. Quando abri o portão para entrar, pude ver ao longe, Max dobrando a esquina em direção a rua em que morava, pensei tê-lo visto olhar para trás como se estivesse procurando alguém, mas mais uma vez preferi aceitar que aquilo era apenas uma impressão para não me iludir demais.
A semana passou e eu como sempre ocupado, mal reparei o tempo passar. Encontrei Max no ponto de ônibus certa vez, trocamos alguns olhares um tanto quanto duvidosos ao ponto de vista hetero, nos cumprimentamos, mas não passou disso. E na sexta seguinte, para minha felicidade, cheguei atrasado e não encontrei a galera jogando futebol. Está se perguntando por que fiquei feliz com isso? Simples meu caro leitor, não encontrei ninguém na quadra, mas Max estava ali, me esperando, na esquina da padaria, sentado na calçada. E o melhor vem vocês nem imaginam! Foi a forma como fui abordado.


Aguardem pela continuação do conto e descubram o que aconteceu....

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Aviso!

Para a galera que curte o blog, semana que vem eu vou publicar o conto da Avareza! Fiquem ligados...

Mr. G